
Foto Toa Heftiba
Que o amor vire a rotina de sermos trazidos à tona até que tenhamos uma melhor perspectiva de nós mesmos: e isso nos conduza para além do narcisismo. Que o amor vire a rotina de termos seguranças que não se confundam com a ilusão da posse e convicções que não moram na inércia.
Que o amor vire a rotina de ser agente transformador para que possamos questionar diariamente: O que posso ser? Onde quero estar? O que me faz querer ficar? E abraçar a liberdade das perguntas e respostas.
Que o amor vire a rotina de entender que, sendo o Outro esse mistério de potenciais a serem desenvolvidos e, sendo nós mesmos essa vasta possibilidade de tramas a serem desvendadas, nunca poderemos ser abreviados ou passíveis de conclusão. Pois se o que cresce precisa mais de espaço do que de constância, então que o amor não encontre na impermanência o desamparo, nem na solidez do sentimento um motivo para condenar a conquista à estagnação.
Que o amor vire rotina, até que a rotina seja amor.
Para saber mais sobre a autora: marladequeiroz.com
Para adquirir os livros da autora autografados contacte: marlegria@gmail.com
Lindo!
Muito linda essa reflexao sobre o amor … esse, qdo verdadeiro , amplo e irrestrito , nao teme a rotina ! Eh na paz do dia a dia que ele encontra terreno fertil para sem medo de se repetir , se desenvolva cada vez mais … ” ate que a rotina seja o amor ” como diz a autora .