Não é verdade que o homem, propriamente e liberado, deseja ser feliz?
Não foi o próprio Kant quem registrou tal fato, apenas o que o homem deve desejar ser digno da felicidade?
Diria eu que o homem realmente quer, na instância de remoção, não é feliz na mesma, mas, antes, um motivo para ser feliz


Viktor Frankl foi um neuropsiquiatra austríaco e fundador da terceira escola vienense de psicoterapia, a Logoterapia e Análise Existencial. O doutor Frankl ficou mundialmente conhecido depois de descrever a sua experiência dramática em quatro campos de concentração nazistas, em seu best-seller internacional: Em Busca de Sentido. Viktor cria a primeira ciência especializada em sentido da vida do mundo. Foi conferencista e professor convidado em dezenas de universidades, incluindo a Harvard University. Recebeu vinte e nove títulos de doctor honoris causa (incluindo um título emitido pela Universidade de Brasília); o prêmio Medicus Magnus e a Estrela-de-Ouro Internacional, por serviços prestados à humanidade. Oswald Schwarz disse que a Logoterapia teria, nas ciências psicológicas, o mesmo papel que a Crítica da Razão Pura, de Immanuel Kant, teve na Filosofia.

Viktor Frankl é um dos autores mais estudados em psicologia e counseling nos Estados Unidos e Canadá. A Logoterapia já conta com inúmeros estudos experimentais em ambos os países. No Brasil, em Angola e em Portugal, entretanto, ainda contamos com um tímido estudo sistemático das obras desse autor. Todavia, iniciativas pioneiras têm remediado esse defasamento, dentre elas, destacamos os trabalhos de algumas instituições reconhecidas internacionalmente pelo Instituto Viktor Frankl, na Áustria, e pela Associação Internacional de Logoterapia e Análise Existencial.